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Odiamos o que quase somos.
Odiamos o que quase somos.
Habitualmente detestamos o que nos é semelhante e os nossos próprios defeitos vistos de fora exasperam-nos.
Quando sentimos que não há razão para sermos estimados, estamos à beira de lhe ter ódio.
Nós temos a religião suficiente para nos odiarmos, mas não a que baste para nos amarmos uns aos outros.
Sobre tudo o que detestas, reflecte.
Pois se o eu é odioso, amar ao próximo como a si mesmo torna-se uma atroz ironia.
A natureza abomina o espírito.