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Há um ponto elevado em que a arte, a natureza e a moral se confundem e são simplesmente uma só coisa.
Há um ponto elevado em que a arte, a natureza e a moral se confundem e são simplesmente uma só coisa.
Todo aquele que contribui com uma pedra para a edificação das ideias, todo aquele que denuncia um abuso, todo aquele que marca os maus, para que não abusem, esse passa sempre por ser imoral.
Alguns autores tratam a moral como se trata a nova arquitectura, onde se procura, acima de tudo, a comodidade.
Quando se está em desacordo quanto ao bem soberano, é quanto a toda a filosofia que se está em desacordo.
Não há mais severo moralista do que o caloteiro, quando é caloteado.
Toda a moral consiste na glorificação de si mesmo. Há até uma espécie de homens que se comprazem com o que são e com a forma como vivem e chegam a afastar a influência de homens de «raça» diferente, que sentem inferior à deles.
Goza e faz gozar, sem fazeres mal nem a ti próprio, nem a ninguém, eis, suponho eu, toda a moral.
A moral é a espinha dorsal dos imbecis.
A moral forma um tribunal mais elevado e temível que o das leis. Quer ela que, não somente evitemos o mal, mas que pratiquemos o bem; não somente morramos virtuosos, mas que o sejamos; porque não se baseia na estima pública, a qual se deixa surpreender, mas abre a nossa própria estima, que nunca nos engana.